Dados do Ministério da Saúde revelam um aumento na taxa de detecção de sífilis adquirida, destacando a importância de medidas preventivas. Esse aumento não é exclusivo do Brasil, sendo observado em vários países, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

   A região tem observado um aumento nos casos de sífilis, refletindo a situação do país. Essa Infecção Sexualmente Transmissível (IST) é causada pela bactéria Treponema pallidum e pode ser transmitida por relações sexuais desprotegidas com uma pessoa infectada, ou durante a gestação ou parto, afetando a criança. A enfermeira Micila Chielle, coordenadora do Centro Municipal de Apoio à Sorologia (Cemas) de Santa Cruz, relata um aumento significativo nos casos, especialmente entre mulheres grávidas durante o pré-natal. Ela destaca os graves riscos para os bebês, incluindo malformações e até morte, e a importância do uso de preservativos para prevenir a transmissão.

   Esse aumento reflete uma tendência global, impulsionada pela mudança nos comportamentos sexuais, com o uso de aplicativos e internet facilitando relações desprotegidas. Micila enfatiza a necessidade de diálogo sobre a sorologia e o uso regular de preservativos para evitar ISTs.

   Embora tratável na rede pública de saúde, a sífilis requer atenção. O tratamento com antibióticos é simples e acessível, mas a detecção precoce é fundamental. É recomendado que qualquer pessoa sexualmente ativa faça testes regularmente, mesmo sem sintomas aparentes.