SAÚDE
Porto Alegre apresenta caso suspeito da varíola dos macacos.
   
Trata-se de um homem residente em Portugal que está na Capital gaúcha.

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31/05/2022 09h38

 

            A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul informou, na noite de ontem que passou a considerar como suspeito de varíola dos macacos um caso que estava em monitoramento desde a última sexta-feira, dia 27, em Porto Alegre. Trata-se de um homem residente em Portugal que está na Capital gaúcha. “O conceito de caso suspeito estabelecido pelo Ministério da Saúde passou por uma atualização nesta segunda, a partir da qual foi possível relacionar esse caso registrado na Capital”, informou a pasta. Na manhã de segunda, a secretaria havia informado que o caso ainda não era classificado como suspeito.

            O homem procurou atendimento médico no dia 19 de maio e novamente no dia 23. O paciente desconhece contato com pessoas em Portugal que sejam confirmadas ou suspeitas para a varíola dos macacos e relata melhora parcial das queixas citadas com o tratamento instituído. “O caso segue em monitoramento e acompanhamento clínico na residência de familiares”, afirmou a Secretaria Estadual da Saúde.

            Para ser considerado suspeito, o caso precisa ser de um indivíduo que, a partir de 15 de março, apresente início súbito de febre, adenomegalia (aumento dos linfonodos do pescoço) e erupção cutânea aguda do tipo papulovesicular de progressão uniforme, além de um ou mais dos seguintes sinais ou sintomas: dor nas costas, astenia (perda ou diminuição da força física) e cefaleia (dor de cabeça).

            As suspeitas, quando identificadas, ainda seguem uma investigação no intuito de descartar as doenças que se enquadram como diagnóstico diferencial, como a própria varicela (catapora), sarampo, dengue, zika, chikungunya, herpes zoster, herpes simples, infecções bacterianas de pele, sífilis, reações alérgicas, entre outras.

            Quem é suspeito de estar infectado tem coletadas amostras de material vesicular (secreção da vesícula), crosta (lesão da pele), sangue, urina e secreções do nariz e boca. O laboratório de referência é o Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo. A doença é causada pelo monkeypox virus. Além de Porto Alegre, há outros dois casos suspeitos no Ceará e em Santa Catarina, de acordo com o Ministério da Saúde.


   

  

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