O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) terá para execução mais R$ 6,54 bilhões de recursos equalizados pelo Tesouro Nacional destinados aos financiamentos agrícolas da safra 2022/2023. Os recursos se somam aos R$ 53,6 bilhões anunciados em junho dentro do Plano Safra, representando um acréscimo de 12% no volume liberado.

   Uma parcela de R$ 6,07 bilhões será destinada para atender as linhas de Pronaf Custeio do Banco do Brasil e os restantes R$ 474 milhões para o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).  Ambas as instituições haviam sinalizado a insuficiência de recursos para atender a demanda dos agricultores.

   Segundo o Ministério da Agricultura, a expectativa é de que com a suplementação não haja mais interrupções na concessão dos financiamentos, em especial os de custeio, neste momento em que começa a ser plantada a safra de verão. “É uma boa medida, que deve ajudar os produtores, principalmente porque grande parte recorre ao Banco do Brasil para buscar crédito e era justamente este banco que estava com dificuldade de recursos”, observa o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), Carlos Joel da Silva.