O primeiro emprego durante a pandemia |
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Relatos da jovem Jaine que iniciou sua vida profissional. |
O Rio Grande do Sul fechou 2021 com saldo positivo na geração de empregos no mercado de trabalho formal. O Estado abriu 140,2 mil vagas com carteira assinada de janeiro a dezembro do ano passado. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência. Recuperação da economia sobre uma base fraca de 2020 e o avanço da vacinação e da reabertura das atividades ajuda a explicar esse cenário, segundo especialistas.
O saldo positivo ocorre após tombo em 2020, quando o Estado fechou 42,5 mil postos em meio ao primeiro ano de pandemia de coronavírus.
No Estado, todos os cinco setores econômicos que integram o indicador ficaram no azul em 2021. Serviços ocupam o primeiro lugar, com abertura de 55.019 vagas. Na sequência, aparecem Indústria (42.255) e comércio (34.430).
No meio de tudo isso a jovem Jaine Luane Jackisch, de 20 anos, natural e residente de Linha Rio Grande, Sinimbu, que conquistou seu primeiro emprego com carteira assinada na empresa Posto Bublitz, onde atua a 11 meses já como frentista. Jaine conta que conseguiu essa vaga através de indicação.
Como todos sabemos um posto de combustível na maioria das vezes tem sua equipe de trabalho composta na grande maioria por homens. Atualmente Jaine é a única mulher dentro da equipe ela cita que o ambiente de trabalho com os colegas é bem tranquilo, “os meninos aqui são gente boa”, comenta.
Em cidades menores o contato com as pessoas acaba sendo maior diferente das cidades maiores onde as pessoas não conhecem todo mundo. Sinimbu é um exemplo disso, cidade pequena, todos se conhecem e com isso o contato com as pessoas acaba sendo mais intenso. E essa é uma das características que faz com que Jaine goste da sua profissão, por ter esse contato diariamente com as pessoas, conversar, trocar ideias, situações e ver o sorriso das pessoas. “Lidar com o público é muito dificil, mas muito prazeroso também, tenho orgulho de fazer parte dessa família que é o Posto Bublitz”, conclui a jovem.